segunda-feira, 19 de março de 2012
Entrevista: Shawn Crahan para a BraveWords
Shawn deu uma entrevista ao Site BraveWords.com recentemente e falou sobre seu novo livro, “The Apocalyptic Nightmare Journey”:
Quais foram os fotógrafos e artes visuais que inspiraram você?
O fotógrafo americano Joel-Peter Witkin é a minha maior influência na vida. Ele é o ser “todo-poderoso” de tudo o que eu espero me tornar na fotografia. Eu sempre estudo os mestres dessa área, para que um dia eu consiga chegar a esse nível. Os pintores impressionistas também deixaram uma marca indelével em meu trabalho, bem como os estilos surrealistas e pós-impressionistas. Eu amo Henri de Toulouse-Lautrec, Cézanne e Gauguin, são todos os mestres da pintura. Mas Joel-Peter Witkin é todo-poderoso na fotografia. Eu nunca iria fazer como Joel, mas eu desejo a confiança para poder criar visões dentro de minha alma e não se preocupar com o risco da sociedade ou da retaliação cultural. Ele cria as imagens mais horríveis, insanas, sexuais, e às vezes até hediondas do ser humano. Eu nunca faria isso só pelo choque cultural, só para a exploração da minha mente e de alguma forma fazer a sanidade tangível na fronteira com a borda. Eu estou pensando em fazer arte tangível, a partir do que vier em meu cérebro e ter você o segurando em suas mãos. E é isso que “Apocalyptic Nightmare Journey” é, você está segurando a minha visão. Isso é tão perto de Deus. É a mesma coisa quando estou com o Slipknot. Quando estamos no palco, é como uma igreja. É preciso dois para fazer uma igreja, mas temos nove. Essa é a minha religião.
O fotógrafo americano Joel-Peter Witkin é a minha maior influência na vida. Ele é o ser “todo-poderoso” de tudo o que eu espero me tornar na fotografia. Eu sempre estudo os mestres dessa área, para que um dia eu consiga chegar a esse nível. Os pintores impressionistas também deixaram uma marca indelével em meu trabalho, bem como os estilos surrealistas e pós-impressionistas. Eu amo Henri de Toulouse-Lautrec, Cézanne e Gauguin, são todos os mestres da pintura. Mas Joel-Peter Witkin é todo-poderoso na fotografia. Eu nunca iria fazer como Joel, mas eu desejo a confiança para poder criar visões dentro de minha alma e não se preocupar com o risco da sociedade ou da retaliação cultural. Ele cria as imagens mais horríveis, insanas, sexuais, e às vezes até hediondas do ser humano. Eu nunca faria isso só pelo choque cultural, só para a exploração da minha mente e de alguma forma fazer a sanidade tangível na fronteira com a borda. Eu estou pensando em fazer arte tangível, a partir do que vier em meu cérebro e ter você o segurando em suas mãos. E é isso que “Apocalyptic Nightmare Journey” é, você está segurando a minha visão. Isso é tão perto de Deus. É a mesma coisa quando estou com o Slipknot. Quando estamos no palco, é como uma igreja. É preciso dois para fazer uma igreja, mas temos nove. Essa é a minha religião.
Entrevista: Sid Wilson para a Artist Direct
Sid Wilson deu uma entrevista para o Artist Direct e falou um pouco sobre seu álbum solo e suas músicas favoritas do Slipknot:
Qual é o elemento que define seu álbum solo?
É difícil isolar uma só palavra para definir o álbum sabe? Acho que é interessante como um todo, a arte da capa, as músicas e a sequência dessas músicas. Nós fizemos cópias físicas e ficou quase como um livro. O produto final ficou intrigante e te faz querer saber o que tem por trás das músicas. A maneira como o organizei, foi para se abrir dessa maneira, como uma bíblia. Então quando você ouve o álbum, quando me ouve tem muitos fatos e tem espaço para você entender da maneira que acha melhor.
É difícil isolar uma só palavra para definir o álbum sabe? Acho que é interessante como um todo, a arte da capa, as músicas e a sequência dessas músicas. Nós fizemos cópias físicas e ficou quase como um livro. O produto final ficou intrigante e te faz querer saber o que tem por trás das músicas. A maneira como o organizei, foi para se abrir dessa maneira, como uma bíblia. Então quando você ouve o álbum, quando me ouve tem muitos fatos e tem espaço para você entender da maneira que acha melhor.
Qual é a história por trás de “All I Want”?
É sobre quando você ajuda alguém. Você se envolve com a pessoa, vê os problemas, quer ajudar e faz de tudo para isso, mas infelizmente está envolvido demais. É sobre alguém que eu tive um relacionamento e queria ajudar com os problemas, e projetava isso no futuro sabe? É deixar a pessoa saber que você esta lá e já está se recuperando. É sobre ajudar a pessoa a deixando livre e é aí que ela percebe o que está acontecendo. Você precisa parar de tentar consertar e deixar a pessoa ir.
É sobre quando você ajuda alguém. Você se envolve com a pessoa, vê os problemas, quer ajudar e faz de tudo para isso, mas infelizmente está envolvido demais. É sobre alguém que eu tive um relacionamento e queria ajudar com os problemas, e projetava isso no futuro sabe? É deixar a pessoa saber que você esta lá e já está se recuperando. É sobre ajudar a pessoa a deixando livre e é aí que ela percebe o que está acontecendo. Você precisa parar de tentar consertar e deixar a pessoa ir.
Qual foi a sua inspiração para a “Segue To Orion”?
Me imaginei ouvindo um plano… Como se eu estivesse em um buraco negro flutuando no espaço indo para outra dimensão em algum lugar e toda essa jornada fosse a “Segue To Orion”.
E eu me sinto atraído pela Orion, a constelação. Qualquer coisa que eu precisasse, era só olhar pro céu e eu pensava “Que p*** é essa”. E parece que as estrelas olhavam pra mim e diziam “Vai a merda, cala a boca e lide com as coisas que estamos do seu lado”.
Me imaginei ouvindo um plano… Como se eu estivesse em um buraco negro flutuando no espaço indo para outra dimensão em algum lugar e toda essa jornada fosse a “Segue To Orion”.
E eu me sinto atraído pela Orion, a constelação. Qualquer coisa que eu precisasse, era só olhar pro céu e eu pensava “Que p*** é essa”. E parece que as estrelas olhavam pra mim e diziam “Vai a merda, cala a boca e lide com as coisas que estamos do seu lado”.
Quais são as suas músicas favoritas do Slipknot?
A maioria das minhas favoritas são as pesadas e estranhas, ou as que a gente não toca muito, tipo “Skin Ticket” e “Iowa”. Elas são tão pesadas e a maioria das pessoas não entendem, a não ser que você seja fã de coisas tipo Mr. Bungle ou coisa assim. Gosto mais dessas porque acho que a banda foi até o limite da criatividade, mas ainda manteve o som pesado.
A maioria das minhas favoritas são as pesadas e estranhas, ou as que a gente não toca muito, tipo “Skin Ticket” e “Iowa”. Elas são tão pesadas e a maioria das pessoas não entendem, a não ser que você seja fã de coisas tipo Mr. Bungle ou coisa assim. Gosto mais dessas porque acho que a banda foi até o limite da criatividade, mas ainda manteve o som pesado.
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